Ao Trabalho de Bicicleta


© Coleção Equilíbrio em Duas Rodas (2021)
Livro: Bicicletas em Equilíbrio

AO TRABALHO DE BICICLETA
Fábio Magnani
[publicado originalmente em agosto de 2012]

Como vou ministrar a disciplina de Estudos da Bicicleta no próximo semestre, achei que precisava renovar a minha experiência no trânsito urbano. Isso porque ultimamente tenho me limitado a pedalar nas estradas aos domingos, só por esporte. Então, aproveitei que minha moto foi para a revisão e passei uma semana indo de bicicleta ao trabalho.

Nossa casa fica a 5 km do trabalho. Moramos em uma cidade grande, ensolarada e úmida; o que é ruim para andar de bicicleta. Por outro lado, Recife é plana, o que é legal. No meio do ano é inverno, o que não significa muita coisa além de ser a época das chuvas. No ano todo a temperatura varia na pequena faixa dos 22C aos 32C. Em relação ao resto do Brasil, nem é tão frio no inverno, nem tão calor no verão.

O maior transtorno, do ponto de vista do conforto térmico, é a umidade, que sempre é alta, já que a cidade fica na costa. Como todo mundo sabe, umidade alta significa suor, o que é um dos grandes problemas do bicicletismo urbano. Mas, na verdade mesmo, o problema não é bem o suor. O problema é viver em uma sociedade que gostaria de viver em um hospital do primeiro mundo, onde tudo é esterilizado, tem cheiro de desinfetante e está morrendo. Essa sociedade odeia tudo que é natural, tudo que é humano. Ainda bem que não trabalho em um lugar onde me obrigam ir de terno. Mas me obrigam ir de calça comprida e me olham feio se estiver suado ou molhado da chuva. Não consigo deixar de achar esquisito viver em um país que tenta negar a sua própria natureza tropical.

Para um ciclista atleta, as principais preocupações são a velocidade e a potência. Já para um trabalhador como eu, o objetivo em geral é chegar nos lugares sem cansar e sem ficar suado. Essa questão do suor é interessante. Quando você aumenta a velocidade, aumenta a quantidade de calor que precisa dissipar. Por outro lado, com o aumento da velocidade aumenta também a dissipação de calor, por causa do vento. Por isso, a escolha da velocidade ideal para não suar muito não é tão óbvia. Isso sem contar que o suor depende da marcha escolhida, da fisiologia particular do bicicleteiro, da topografia do caminho, da insolação, do ritmo da pedalada, da roupa, da temperatura do ar e da umidade.

Como esses dias eram de inverno (leia: chuva), o tempo sempre estava meio nublado. Então não deu para perceber muito bem os efeitos do calor. É bem capaz que no verão eu fique muito suado, inviabilizando totalmente andar de bicicleta para ir ao trabalho. Mas isso não vai acontecer necessariamente, já que a temperatura de bulbo úmido em Recife é bastante estável ao longo das estações. Vamos ver.

O maior desafio é que esse é um problema nosso. Os países que nos servem de exemplo tem um clima bem diferente. Vamos ter que achar as nossas próprias soluções. Eu, por exemplo, volto para almoçar em casa. Se fizesse todos os trajetos de bicicleta, teria que tomar 4 banhos por dia. É muita água. Mas acho que se desenvolvermos roupas para o nosso clima, plantarmos árvores na cidade e melhorarmos a eficiência aerodinâmica das bicicletas, dá para resolver bem o problema.

Outra curiosidade que tenho – ligada ao esforço, e consequentemente ao suor – é como escolhemos a velocidade de cruzeiro durante um percurso para o trabalho. Será que inconscientemente tentamos acompanhar o trânsito dos carros? Ou será que controlamos a velocidade para manter um certo batimento cardíaco? Ou então percebemos que a velocidade está boa dependendo da nossa respiração? Ou será que é quando sentimos um certo cansaço muscular? Ou é a velocidade do vento? Ou é a quantidade de suor? Realmente não sei, mas certamente é uma mistura de condicionamento social, escolhas psicológicas e restrições físicas.

Tenho feito minhas besteiras no trânsito. Às vezes acho que ainda estou em cima da minha moto e penso que vai dar tempo de sair da frente do carro que está entrando no cruzamento. Quer dizer, nesses casos a preferência é minha, mas se bater eu que vou me ferrar. Em outros casos eu que estou errado mesmo, geralmente por causa de alguma distração imbecil. Como quando parei na ciclofaixa para atravessar a rua e simplesmente coloquei minha bicicleta na posição perpendicular ao fluxo, fechando as duas pistas da ciclofaixa, sem olhar se vinha alguém pedalando. Só ouvi o pneu agarrando no chão. Mas tudo bem, o cara parou a tempo. Sorte de principiante.

O caminho de casa para o trabalho tem seis partes principais. As ruas do meu bairro, embora não permitam grande velocidade dos carros, trazem um certo risco, pois os motoristas estão muito acostumados com o trajeto e se acham os donos do lugar. A ciclofaixa da Avenida do Forte é o lugar mais perigoso, por incrível que pareça. Isso porque ela dá uma grande visibilidade aos motoristas, que entram e saem dos cruzamentos em alta velocidade, desprezando completamente as bicicletas e os pedestres. A região em torno da Rua da Lama é o meu trecho preferido. Só não descobri ainda se ali é Sítio das Palmeiras ou Roda de Fogo. É um lugar economicamente modesto, mas cheio de gente nas vias, andando principalmente de bicicleta. Já o cruzamento da BR101 é um saco, pois não pensaram nos pedestres nem nos ciclistas. A última parte é a UFPE, um outro lugar onde o ciclista se sente um estrangeiro. Há quase que uma highway lá dentro, com três pistas para ir e três para voltar. Não há ciclofaixas e os carros entram nas curvas em alta velocidade. O lado bom é que pelo menos os pedestre podem se locomover em boa parte sob as árvores.

De bicicleta, levo 18 minutos para percorrer esses 5 km de casa até o trabalho. Podia ser menos tempo, já que 3 minutos são usados para atravessar os poucos metros da via local da BR101. De moto eu faço esse mesmo percurso em 7 minutos. Os dois meios têm suas vantagens e desvantagens. Ainda bem que posso variar.

Como este texto é sobre bicicletas, deixe-me concentrar um pouco mais nelas. Um ponto legal é que você não precisa levar documento, cartão de crédito ou óculos. Se bem que, se você for parar para pensar, não deveria precisar levar nunca. É estranho viver em um lugar onde não confiam na sua palavra. Se você estiver de moto, precisa andar o tempo todo com um papel para provar que é habilitado e outro para dizer que não roubou o veículo. Se quiser comprar alguma coisa, precisa de um pedaço de plástico que tem mais autoridade do que você para atestar que você tem crédito. Triste viver em tempos assim.

Minha bicicleta é relativamente barata (R$ 400,00), o que me deixa sem preocupações de ser roubado. Mas não sou totalmente desapegado das coisas materiais, pois quando preciso levar o notebook eu vou de moto. Sobre esses R$ 400,00, na realidade custou um pouco mais, já que tive que “urbanizar” a minha bicicleta. Isso significa que tive que colocar pneus para asfalto, paralamas e iluminação, sem contar o cadeado. Coisas que deveriam ter vindo de fábrica, caso a fábrica estivesse pensando em disseminar o ciclismo pelo país e não apenas em vender para um nicho interessado em lazer. Não vou nem falar que logo que a bicicleta chegou da fábrica eu tive que regular as marchas e apertar os raios, que vieram muito mal montados.

Em relação às marchas, a minha bicicleta tem três coroas (28, 38 e 48 dentes) e sete pinhões (14, 16, 18, 20, 22, 24 e 28 dentes), varrendo rodas equivalentes na faixa de 26″ a 89″. Teoricamente, essas rodas dentadas deveriam resultar em 21 marchas (7×3=21), mas na verdade, descontando as marchas repetidas e aquelas que precisam de idas e voltas na coroa, temos no máximo configurações com 9 marchas reais (e.g., 26″, 30″, 33″, 45″, 57″, 62″, 69″, 78″ e 89″). Na cidade eu uso duas marchas, que troco só com a coroa: 62″ para acelerar e 78″ para cruzeiro. Como referência, a Barra Forte, feita para vias urbanas e com apenas uma marcha, tem uma roda equivalente de 60″.

Quando ando nos finais de semana, também uso a marcha de 26″ para grandes subidas e a de 89″ para descidas. Então, na real, eu preciso de apenas 4 marchas (26″, 62″, 78″ e 89″). Outro dia vou fazer umas contas para ver qual o menor número de coroas e pinhões que me permitiriam fazer isso com o menor número de mudanças de marcha. A coisa não é tão simples, porque há algumas limitações, como o número máximo e mínimo de dentes de cada roda dentada. Outra limitação é a máxima diferença permitida entre uma roda dentada e outra, para que a transição seja suave e certeira.

Fazendo as contas por cima (limitando o número de dentes do pinhão na faixa 11-32), é possível cobrir essas rodas equivalentes com duas coroas (30 e 38 dentes) e três pinhões (11, 13 e 30 dentes). Com isso teríamos quatro marchas: 26″, 60″, 76″ e 90″. Mas teríamos que analisar o pulo do pinhão de 13 para o de 30, talvez colocando pinhões de transição. De qualquer forma, uma coisa é certa: não adianta comprar uma bicicleta com zilhões de rodas dentadas sem ver quantas marchas efetivas você realmente tem, quantas dessas marchas efetivas você realmente vai usar e quanto tempo vai perder para mudar essas marchas. Lembrando sempre que, para um bicicleteiro urbano, não é só a eficiência mecânica que importa, mas também o número de trocas de marcha e o intervalo total de rodas equivalentes.

Outro fator que precisamos sempre lembrar é que não dá para melhorar muito mais a eficiência da bicicleta ou a potência do bicicleteiro. Os grandes ganhos estão na aerodinâmica. Isso pode ser conseguido com uma postura mais inclinada e com partes com menor arrasto aerodinâmico. Sobre a postura, as fábricas poderiam oferecer bicicletas urbanas baseadas nas cyclo-cross, e não nas mountain bikes. Sobre as partes aerodinâmicas, a que daria um melhor ganho seria a bolha. O problema é que, como a UCI não permite o uso desses acessórios nas competições, nenhuma fábrica se mete a desenvolvê-los sozinha. Triste, pois elas não percebem que quanto menos esforço o bicicleteiro fizer mais pessoas vão andar de bicicleta. Triste mesmo.

Também tenho aproveitado para testar as roupas. Tenho costume de andar o tempo todo com camiseta preta quando estou de moto, pois esconde as manchas de graxa e o suor, e me deixa um pouco menos marginalizado neste mundo esterilizado. Do ponto dos acidentes, a roupa preta não é tão ruim durante o dia. Isso porque dá um bom contraste com o céu e com os carros claros. Já de noite não é boa. Mas, como eu uso luzes sinalizadoras, não há maiores problemas. Já avaliando do ponto de vista do conforto térmico, a cor preta é bastante ruim, porque aumenta a absorção de radiação solar e, consequentemente, aumenta a transpiração.

Em relação à saúde, um problema do bicicletismo é o sol. Eu uso protetor solar no rosto. Só no rosto. Como os 20 minutos diários na bicicleta (volto à noite, quando não há mais sol) já foram suficientes para queimar o meu braço, acabei comprando um manguito, mas ainda não tive a coragem de usar. O pescoço também deve estar queimado, só que falta curiosidade para examinar.

Também não tenho coragem de usar capacete, pois não há estudos científicos que comprovem a sua eficácia. Além disso, tenho a impressão de que os capacetes aumentam o número de acidentes, seja pelo maior cansaço ou pela maior confiança do ciclista. Falta comprar uma presilha para calça, pois dizem que costuma prender na corrente.

Na mochila eu levo minha identidade, pouco dinheiro, uma câmara de ar reserva, um livro, celular, chave 15 para tirar a roda, sacola para o caso de chuva, espátulas e meus óculos de leitura. Vou vestido com tênis, camiseta de material sintético de fácil transpiração, boné e calça leve feita para trilha. Estou desconfiado que essa calça vai esgarçar logo, mas gostei dela porque parece uma calça comum. Por mais que sue um pouco, essa roupa fica seca alguns minutos depois de chegar.

O campus da universidade, além de não ter ciclofaixa e árvores no caminho principal, também não tem bicicletários, chuveiros próximos aos gabinetes e armários ventilados. Isso sem contar o trânsito interno. Em uma semana indo de bicicleta ao trabalho, a única fechada séria que tomei foi de um caminhão da UFPE. Em cinco anos indo ao trabalho de moto, o único acidente que sofri foi de uma fechada de ônibus dentro da UFPE. Esses fatos podem não ter relevância científica para a humanidade, mas têm para mim, já que fui eu que quase se $#% naquelas ruas de alta velocidade.

Em um desses dias da semana em que fui de bicicleta ao trabalho, os servidores em greve da UFPE resolveram fechar o campus para os carros. Lá dentro ficou um paraíso. As pessoas podiam andar em segurança e não havia o barulho dos carros. Só se ouvia o vento, os pássaros e as vozes tranquilas. Deviam fechar todos os dias.

Por falar em fechar, o campus é fechado em sua volta com portões giratórios. Bicicletas e cadeiras de rodas não passam por ali. Pedestres precisam se espremer como se fossem gado, depois de terem saltado os buracos das calçadas como se fossem bodes. Em uma democracia distorcida, todos (motoristas, cadeirantes e bicicleteiros) precisam dar uma volta de 5 km para entrar na UFPE caso não estejam em frente à reitoria.

Agora, por que alguém vai de bicicleta ao trabalho? O motivo mais aparente é que é uma atividade física que traz benefícios para a saúde. O segundo motivo seria a facilidade de locomoção, já que o trânsito está cada vez mais congestionado. Mas no meu caso isso não é muita vantagem porque de moto ando bem mais rápido.

Outro motivo para andar de bicicleta é a liberdade financeira. Com um carro popular trocado a cada 5 anos, uma pessoa gasta no mínimo R$ 5.000,00 anuais (combustível + manutenção + prestação + seguro). Esse gasto tem dois inconvenientes. Primeiro, você precisa trabalhar mais, deixando de aproveitar o tempo com o que realmente importa na vida. Segundo, você acaba ficando preso ao “investimento”, preocupado o tempo todo se ele não vai quebrar ou se não vai ser roubado.

O motivo real de andar de bicicleta, no entanto, é mais sutil. É muito legal, ao sair do trabalho, deixar o movimento da BR para trás e trilhar pelas ruazinhas calmas junto com todo mundo que está voltando para casa em sua bicicleta. Só dá pena dos motoristas dos carros, que ficam rastejando nas filas dos sinais, como se fossem gado indo ao matadouro. Mas aí está a importância do exemplo. Talvez um deles, ao olhar alguém andando de bicicleta ao seu lado, sonhe com uma cidade melhor onde ele também possa andar de bicicleta tranquilamente. Para isso ele vai ter que trabalhar mais perto, comprar comida na vendinha de perto e levar suas crianças para a escola de perto. A mudança não será fácil, mas será para melhor.

Ainda não estou preparado para andar de bicicleta o tempo todo. A minha moto me dá um prazer físico que não tenho na bicicleta. Com a bicicleta também não consigo me deslocar com rapidez para outros bairros ou outras cidades. Isso sem contar que nossa vida é estruturada para irmos a lugares distantes em pouco tempo. Por isso prefiro ficar no meio termo. Bicicleta para ir uma vez por dia ao trabalho; moto para me divertir, ir a lugares mais distantes ou para quando estiver com pressa; carro para andar com a família, carregar peso ou para quando estiver muito cansado.

Mas acredito que esse meio termo poderia incluir mais tempo na bicicleta se a cidade fosse mais bem projetada, governada e cuidada. Para outras pessoas, talvez o que mais falte seja um caminho seguro, como por exemplo as ciclofaixas. No meu caso, sinto falta mesmo é das árvores. Essa foto aí de cima, em que ando de bicicleta no meio de um caminho arborizado, foi tirada em Piripiri-PI em 2008. Gostaria que o caminho para o meu trabalho fosse assim. Com árvores de copa larga e ruas de terra bem cuidadas. Também seria bem legal para rodar com os meus filhos nos finais de semana. Mas acho que os nossos governantes são bem mais sabidos do que eu e provavelmente sabem o que é melhor para a cidade: avenidas, asfalto, prédios e carros.

Deixando a ironia de lado, para o bicicletismo se consolidar no Brasil é preciso que cada setor de nossa comunidade faça a sua parte. Como uma primeira sugestão, acho que as seguintes ações precisam ser realizadas.

FÁBRICAS: desenvolver e oferecer bicicletas mais eficientes, confiáveis, leves, seguras, baratas e equipadas.

SOCIEDADE: aceitar que os moradores de um país tropical se apresentem com leve transpiração; e não medir as pessoas pelo valor dos seus carros.

GOVERNO: priorizar caminhos arborizados, ruas pacificadas e vias protegidas para crianças e pessoas com dificuldade de locomoção; e aumentar os impostos sobre os carros e sobre o petróleo.

MOTORISTAS: respeitar de forma suprema a vida dos pedestres, bicicleteiros, cadeirantes e motoqueiros.

EMPRESAS: instalar bicicletários, chuveiros e armários; e incentivar o uso das bicicletas por parte dos funcionários.

BICICLETEIROS: continuar a pedalar sempre que possível pelas ruas, dando o exemplo de que, mesmo sem as condições ideais, é possível, bom, inteligente e chic andar de bicicleta pela cidade.

De volta ao início do texto, sobre a minha experiência no trânsito urbano, nada mudou nos últimos 20 anos. Continuamos sem bicicletários, sem chuveiros, sem respeito dos motoristas e sem caminhos arborizados. Mas há esperança. Hoje em dia há mais gente expressando a vontade de usar a bicicleta e demonstrando que esse veículo é uma forte alternativa para os congestionamentos das grandes cidades.

Eu não acredito em soluções mágicas para grandes problemas. As bicicletas não são a solução para a desumanização das cidades ou para o transporte urbano. Mas, embora não sejam a solução, elas certamente fazem parte dela. Há muitos pontos negativos que precisam ser resolvidos, como o risco de acidentes, o suor, o cansaço, o tempo de viagem e a falta de infraestrutura nos locais de trabalho. O pior, no entanto, é a falta de proteção às crianças, que vão crescer sem saber que uma outra vida é possível. Mas também há várias lições vindas das bicicletas, como uma vida mais ativa, mais independente, com um ritmo mais natural e uma convivência urbana mais humanizada. O caminho é minimizar as desvantagens e aprender com o que há de bom. Sem sectarismos, radicalismos ou maniqueísmos.

Para terminar, deixo pelo menos uma lição de bicicletismo. Tomando como exemplo a foto de Piripiri lá do topo da página, não tente andar de bicicleta com um chapéu de palha. Não dá certo. O vento leva.

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